quinta-feira, 7 de maio de 2009

Novo Blog criado

Quem é meu seguidor já deve saber, mas cá está um novo blog que se junta ao Carbono-12 Project: Eu odeio a TVI

Basicamente, eu e o Biolizard iremos retratar exactamente o que o título diz: porque é que odiamos a TVI.

Visitem!

Cota

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Cota apresenta-se ao serviço

Cá estou!
Sou o Cota e grande amigo do Biolizard e daqui em diante, irei participar neste blog com os mais diversos temas, principalmente jogos.

Espero que gostem da minha estadia e comentem!

Cota

PS (não é o partido): quem quiser ver os meus outros blogs, basta carregar nos links ao lado.

sábado, 2 de maio de 2009

mini review: And Yet It Moves

Ultimamente tem-se vindo a descobrir que algo bastante divertido nos videojogos é manipular o tempo e o espaço a nosso bel-prazer.
Se a manipulação do tempo já é feita à algum tempo em vários jogos, a manipulação do espaço só foi explorada a fundo à pouco tempo em jogos, na sua maioria, de natureza indie.
Portal,Shift, Braid ( manipulação temporal que vai além de desviar de balas), e muitos outros cujo nomes não me lembro já nos puseram em mundos onde é banal e essencial manipular o tempo e o espaço.
Este “And Yet It Moves” não é diferente, o conceito é linear:
Mover o cenário de modo a que o protagonista consiga chegar ao fim do nível, vivo.
Eu pessoalmente adoro estes jogos (frequentemente completo-os mais depressa do que desejaria), são diferentes da habitual rambage dos jogos “topo de gama” das grandes produtoras (sim as rambages são porreiras, mas meses a fio só com este tipo de jogos no HD começa a enjoar, não?), mete-nos a pensar nas coisas de uma outra maneira e a ver o Universo de uma outra perspectiva.
Para dizer a verdade o conceito de AYIM ( como será denominado a partir de agora) não é original, já joguei um joguito browser com um conceito semelhante, e tenho uma versão semelhante a este no meu telemóvel, mas AYIM faz algo que estes obscuros jogos browser-based não fazem:
Tal como Braid, AYIM é lindíssimo, as paisagens (incluindo o protagonista) são feitas de papel recortado, sim, parece uma ideia absurda, mas tal como outras ideias aparentemente absurdas para arte num jogo (como em Zeno Clash), acabam por resultar muito bem. AYIM também possui um motor de física, o que permite puzzles mais elaborados do que aqueles nos browser games. A dificuldade é bastante equilibrada, o jogo não é frustrante mas também não é demasiado fácil.

(Para quem não sabe, "And Yet It Moves" é uma referência ao grande
Galileu Galilei que terá dito esta frase (no entanto ela move-se) em defesa da teoria Heliocêntrica, Sol no centro)

Falhas?
Talvez o protagonista seja um pouco frágil demais, mas, afinal, ele é feito de papel...

Minutos, horas passam e pensamos: “só mais um”. É o típico jogo que nos lembra que gráficos cheios de bloom, sombras super detalhadas, motion blur até meter nojo não são parte da receita para um jogo sólido e divertido.
Vale a pena entrar no mundo alternativo de AYIM, não se arrependem.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Mini review: Zeno CLash

Ultimamente tem-se assistido ao sucesso de alguns títulos de produtoras novas e independentes. World of Goo e Braid são exemplos de título de sucesso com orçamentos baixos.

Mas nem só de jogos casuais vivem estas novas produtoras.

Zeno Clash é um desses jogos, muitos esperaram e salivavam ao ver os belos trailers e pensavam para si mesmos: "Queres ver que é GOTY?" (GOTY = game of the year)
O jogo saiu. Pelas opiniões que já li nas internetes, uns adoram, outros só dizem mal.




O que é facto é que vindo de uma produtora pequena Zeno Clash é um jogo graficamente lindíssimo, as paisagens são surreais como um quadro do Salvador Dalí, mas absolutamente lindas. O motor Source ( o mesmo de Half-Life 2) nunca foi usado assim...
O jogo passa-se num universo alternativo, estilo Idade da Pedra mas com animais “humanizados” , aberrrações, armas de “fogo”… Enfim, fantasia.
Ao contrário do que as imagens podem parecer, Zeno Clash não é um shooter na primeira pessoa, é mais um Beat’em up na primeira pessoa, isto porque ao longo do jogo é encorajado (e necessário) o uso dos punhos em vez de armas. Sim, é uma abordagem bastante original, mas resulta?
Vamos por partes:
Os controlos demoram um bocado a ser interiorizados, e por vezes as coisas não são muito coerentes ao princípio, então, na vossa primeira tentativa de derrotar um certo inimigo podem sofrer uma derrota completa, mas na tentativa seguinte saírem quase ilesos. Isto gera alguns momentos extremamente frustrantes.
Um pormenor que também gera frustração é a “apanha” de itens como armas ou objectos para recuperar saúde. O jogo só tem mira quando temos uma arma de fogo na mão,esta, está oculta noutras situações, só se pode apanhar itens quando aparece uma pequena seta em cima destes indicando que podemos utilizar o objecto, premindo o “e”, mas esta seta só é activada quando a mira oculta passa por cima deles. Assim, damos por nós num combate desesperados para apanhar um item de cura à volta dele e a martelar no “e” e o raio da seta não aparece, não vale a pena saltar em cima, só se pode apanhar itens de cura passando a mira oculta por cima dos itens, perde-se combates por causa disto.



O jogo é bastante curto, e a dificuldade vai aumentando. Os últimos sets de inimigos podem gerar momentos, digamos… frustrantes (estava a querer evitar usar a palavra outra vez, mas Zeno Clash é assim).
A história é básica, mas suficientemente boa para poder dar origem a uns twists que acabam por cair bem.
Em suma, o jogo é mau?
Não.
Podia estar melhor?
Certamente, e espero que numa eventual sequela corrijam os problemas que referi acima e que tornem o combate mais interessante.
Ao preço que está no Steam, é uma boa compra.