domingo, 14 de junho de 2009

Mini review: Prototype

Tenho de confessar:
Adoro jogos com protagonistas ágeis.
Se adorei o andar aos saltos na Idade Média no Assassin's Creed (apesar de o jogo ser repetitivo como tudo), fazer parkour no Mirror's Edge e não descansei enquanto não passei o mais recente Prince of Persia, eu estou pasmado com este Prototype, pois o Alex (o bacano que controlamos) rebenta com tudo em termos de agilidade, jogar com este individuo dá uma sensação de onipotência incrível, é, sem dúvida, o jogo que mais me prendeu nos últimos tempos. O facto de eu ter ficado espantado com jogo desta forma é provavelmente porque entrei nele sem saber bem o que esperar, não acompanhei o desenvolvimento e apenas o experimentei porque não tinha nada mais interessante para jogar.
Os primeiros minutos foram suficientes para entrar em estado de hipnose. Se há protagonistas que só atingem o seu potêncial no fim da aventura, Alex mostra todo o seu potêncial nos primeiros minutos:
Subir ao Empire State Building em segundos? Saltar lá de cima produzindo uma onda de choque que manda tudo ao ar sem sofrer uma arranhão?Fazer o exército dos USA de parvo, rebentando tanques e helicópeteros com os punhos (ou pelo menos uma espécie de punhos, já lá vamos)?

O Alex faz!

Falando do plot:
Começamos o jogo com o nosso protagonista, o Alex, aparentemente, infectado por um vírus que toma conta de New York, transformando o pessoal em zombies (não que se note grande diferença). No entanto, em vez de comer cérebros, o Alex sobe edíficios a correr, salta a grandes alturas, consegue "absorver" o resto do pessoal para lhes tomar a forma, transformar as mãos em garras (tipo wolverine), uma espada, uma espécie de chicote, etc...

Não vou revelar mais nada do plot (também não revelei quase nada).
A estrutura do jogo e semelhante a GTA, temos a cidade para explorar, com missões secundárias para fazer, temos as missões principais, para avançar na história.
As missões principais são variadas o suficiente para não sentirmos repetição, desafiantes, mas não frustrantes. E a história, apesar de não ser genial, é boa o suficiente para ser um motivo para terminar o jogo.

À medida que avançamos no jogo a cidade vai ficando com uma maior percentagem de população infectada com o vírus. Pessoalmente, gostei do ambiente pós apocalíptico, apesar das reacções dos cidadãos nem sempre serem as mais realistas (parece que em NY é perfeitamente banal ver um tipo a subir o Empire State Building a correr). Às vezes também se torna complicado aterrar o Alex onde queremos (tal é o entusiasmo com as acrobacias) e há uns poucos bugs a subir alguns edifcios (devido a algumas texturas), mas nada que estrague a experiência. Terminado o modo história ainda há motivos para dar mais uns saltos em NY (missões secundárias e adquirir todos os upgrades para o nosso personagem).

Quanto às missões principais, apesar de se poder fazer várias abordagens ( principalmente nas primeiras, onde as coisas são mais simples), uma mais à rambo e uma outra mais subtil, o jogador vai optar pela mais óbvia (leia-se, a mais fácil).

Muito cuidado se comprarem a versão PC, porque o jogo é bastante pesado (embora não chegue ao exagero do GTA IV).

Para terminar, devo dizer que é um jogo bastante divertido, sólido, e diferente do habitual. Se gostam de personagens acrobáticas, jogos sandbox, ou simplesmente uma experiência divertida e leve, não hesitem, esta é uma compra obrigatória.

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